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Ricardo Andrioli

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Os benefícios da Erva-Mate já atravessaram fronteiras continentais, a Erva-Mate muito consumida no Brasil, Uruguai, Argentina, Paraguai e outras regiões da América do Sul, passou a ser amplamente valorizada em regiões como a América do Norte e Europa, não é a toa que já foi intitulada por estudos como um dos alimentos mais poderosos do mundo.

Em Paris, por exemplo, uma pesquisa apontou que a Erva-Mate contém “todas as vitaminas necessárias para manter a vida“, essa pesquisa só reafirmou a tese apresentada décadas antes na Faculdade de Medicina de Paris onde afirma que a planta é poderosa auxiliando e duplicando as atividades: motora e Intelectual, produzindo agilidades físicas, elasticidade e uma percepção de bem-estar e força.

Sim, a erva-mate é poderosa, não é a toa que os sul-americanos indígenas o chamavam de “bebida dos deuses“, já os colonos europeus denominavam com “ouro verde dos índios“.

Antes de detalharmos cada item, confira na lista abaixo um resumo com os benéficos da erva-mate:

  • Fonte de Vitaminas e Minerais
  • Beneficia a resistência física
  • Auxilia nos ganhos de energia e foco
  • Alto poder antioxidante
  • Beneficia a saúde digestiva
  • Auxilia em dietas de emagrecimento
  • Estimulante perfeito para esportes
  • Estimula a interação social
  • Benefícios para o Coração

Então continue a leitura e veja de uma vez por todas, quais são os benefícios do mate e descubra os ganhos para a saúde e seus efeitos estimulantes, tanto no consumo do chá mate, chimarrão, tereré, receitas com a erva-mate, entre outros.

Erva-Mate Fonte de Vitaminas e Minerais

Antes de citar os benefícios propriamente relacionados, nada mais correto do que mostrar algumas fonte destes benefícios, encontrados na Erva-Mate:

  • Vitaminas essenciais: A, B1, B2, C e E
  • Minerais: Alumínio, ferro, fósforo, cálcio, magnésio, manganês e potássio
  • Também contém:  15 Aminoácidos, Glicídeos, Lipídios, Celulose, Sacarina, Dextrina…

Erva-Mate Benefícios na Resistência Física

Opa! Quer dizer que minha erva mate pode ser interessante para minhas atividades físicas?

Sim. É um fato, muitos atletas bebem a erva-mate como uma bebida pré-treino e pós-treino. Graças às suas propriedades energizantes, a erva-mate é uma excelente bebida antes ou pós treino, ela reduz o ácido lático e ajuda em uma recuperação mais rápida.

Ganhos no Foco e Energia

É hora de eliminar a fadiga e o cansaço!

A erva mate é riquíssima em alcaloides, principalmente a cafeína, tento desta forma a capacidade de auxiliar nos ganhos de energia e foco, diminuindo ainda o cansaço mental.

E é sim, uma boa porcentagem de cafeína, estimulante da concentração (foco), assim como o café faz e por sinal, ambos possuem relativamente a mesma quantia de cafeina, porém os efeitos estimulantes da erva-mate são ligeiramente melhores, tudo depende dos seus objetivos.

Além da cafeinada, os benefícios da erva mate também são encontrados na teobromina e teofilina, catalisadores que podem ser encontrados por exemplo, nos deliciosos chocolates e também em alguns chás.

Podemos dizer que temos aqui os benefícios de saúde do chá, aquela energia do café sem efeitos colaterais desagradáveis e o entusiasmo do chocolate.

E ainda, a erva-mate tornou-se uma variação a ingestão do café, relatada entre algumas pessoas que têm intolerância/sensibilidade ao glúten.

Saúde Cardiovascular – Benefícios para o Coração

A erva mate traz também benefícios à saúde cardiovascular, reduzindo os níveis de colesterol ruim (chegando entre 15% e 18% se consumido diariamente, de acordo com o estudo realizado na Argentina pela Universidade de Maza ), até mesmo prevenindo a arteriosclerose.

Desta forma os compostos agem diminuindo a concentração sanguínea, regulando o colesterol ruim (LDL) em pessoas saudáveis, afirmação publicada também no Journal of Agricultural Food and Chemestry.

Alto Poder Antioxidante

A planta consumida em sua forma tradicional tem maior poder antioxidante que o famoso chá verde. Ela bebida na forma quente pode chegar a ter 90% mais antioxidante que o chá verde.

Este fato acontece devido a alta concentração de polifenóis em suas propriedades, melhorando as defesas naturais do corpo, protegendo-o e retardando os danos e envelhecimento das células, danos estes muitas vezes acumulados pelo estresse da vida cotidiana.

A erva-mate beneficia a saúde digestiva

A erva mate ingerida de forma quente, pode promover a eliminação de líquidos, combatendo quem tem retenções e inchaços.

Beber a erva-mate influencia nos benefícios para o estômago e a saúde digestiva, estimulando a produção de ácidos gástricos, favorecendo desta forma a evacuação. As propriedades da erva-mate fazem assim um excelente aliado para aliviar a constipação (preferencialmente aliado ao consumo de 2L de líquido por dia), promovendo excelentes efeitos diuréticos.

Erva-mate emagrece?

Podemos citar aqui mais um benefício, devido suas propriedades termogênicas, sim, algumas pessoas utilizam a erva-mate como suplemento alimentar para o emagrecimento e muito disso se vale pelo fato do consumo acelerar o metabolismo e aumentar o gasto calórico.

Mas também podemos afirmar que este fato se deve a uma combinação de uma dieta saudável e exercícios, assim a erva-mate pode auxiliar a chegar ou manter seus objetivos de peso.

E ainda, a erva-mate não contém gorduras e possui níveis baixos de sódio e calorias.

A Erva-Mate é o Estimulante Perfeito para Esportes

Como citado no tópico sobre ganhos no foco e energia, a cafeína presente no Mate “atiça” o sistema nervoso, desta forma podemos reafirmar que sua ingestão é perfeita antes ou durante qualquer atividade física.

Podemos verificar ainda que o consumo da erva-mate vem sendo utilizada e recomendada como uma forma alternativa ao consumo de energéticos e estimulantes comerciais.

Mas a verdade é que este consumo já é comentado como uma espécie de “segredo do sucesso” para alguns atletas, tais como escaladores (O Mate da Cadena) e jogadores de futebol.

De acordo com o estudo elaborado pela British Journal of Nutrition, outra imensa vantagem para os atletas no consumo da erva mate, é o aumento considerável na taxa de recuperação após uma rotina de exercícios, além de que o consumo da erva-mate na versão quente, aquece o corpo auxiliando na regeneração das células musculares.

Prevenção de doenças

Além do combate ao colesterol ruim, os benefícios antioxidantes e combate ao envelhecimento celular, já afirmados anteriormente, saiu nos Estados Unidos uma pesquisa publicada pela University of Illinois, a afirmação de que o Mate possui sim mais uma variedade de ganhos medicinais para nós humanos.

Neste estudo publicado, cientistas afirmaram que a erva-mate reduz processos inflamatórios e ainda, tem o poder de combate ao câncer. Este fato se deve a folha possuir uma expressiva concentração de ACQ (Ácidos Cafeoilquínicos), elemento apto a impelir a “autodestruição das células cancerígenas por meio da danificação de seu DNA”.

Além ainda de combater a osteoporose, fortificando a estrutura óssea graças ao seu grande número de vitaminas e Cálcio

E para complementar ainda mais esta lista de prevenção de doenças com a erva mate, segundo um estudo na revista especialista “Phytotherapy Research”, publicou uma afirmação onde mostra que ao Mate também seria importante para prevenção de outros males, tais como: diabetes, doença de Alzheimer e Parkinson.

A Erva-mate estimula a interação social

Diante de tantos benefícios que a erva mate promove, fica difícil listar o melhor deles, mas sou suspeito em dizer que este benefício é um dos mais interessantes, é o fato de que o consumo da erva mate promove a interação social e funciona como um antidepressivo.

O ato de beber a erva mate revigora a saúde emocional. Além de eliminar a fadiga e o cansaço, o consumo atua como um antidepressivo natural, pois de modo geral a cultura dos “mateadores”, vem sendo utilizada como uma bebida de utilização compartilhada entre amigos e familiares, promovendo momentos de alegria, prazer, entusiamos e consequentemente bem-estar.

A erva-mate é uma excelente companhia para utilização junto a entes queridos, tanto no cotidiano, na rotina do trabalho ou na prática de esportes. Pode juntar suas melhores companhias em qualquer época do ano, podendo ser consumida quente no inverno, fria no verão ou vice-versa, como cada um preferir e se sentir melhor.

A Erva-Mate combina com a personalidade e rotina de cada pessoa e seu consumo passa a ser fundamental e um motivador a mais para o relacionamento com outras pessoas, estimulando aquela verdadeira resenha numa roda de amigos.

Benefícios da erva-mate

Você já conhecia estes benefícios? Seja você um “mateador” ou não, conhecer os benefícios da erva-mate é interessante para novas experiências e acredita, se você ainda não começou a manter esta prática, quando começar e perceber de fato ao menos um dos benefícios, utilizará o Mate como item fundamental para sua “sobrevivência”.

Como pudemos ver nestes tópicos, a erva-mate pode sim ser denominada como um super alimento, além do poderoso conteúdo de vitaminas, minerais e antioxidantes, o Mate é um intenso estimulante tradicional de convívio social e de aproximação entre pessoas.

Portanto, junte seus amigos, familiares, pegue sua cuia e bora beber a Erva-Mate Chimarocks, sua mente e seu corpo vão agradecer.

A corda de escalada é um dos, se não o mais, importante equipamento na escalada, pois fica responsável por salvar a vida dos praticantes deste esporte diariamente. E não funciona apenas como item para salvação, mas é a conexão entre o escalador e seu parceiro e sua “passagem” até o cume da via. A melhor corda para escalada, pode depender ainda do tipo de escalada que você está buscando.

A corda é um item que merece cuidado, apego e conhecimento. E para fins de conhecimento, vamos falar um pouco sobre as origens, as primeiras cordas de escalada (de 1700 a aproximadamente 1930) apareceram em vilarejos alpinos, na Suíça e eram feitas de cânhamo trançado, linho, manila, algodão ou crina de cavalo. Esses experimentos iniciais resultaram em péssimas cordas de escalada, considerando o fator de relação resistência e peso, além ainda de baixa durabilidade e baixa elasticidade. Basicamente para guiar, não se podia cair.

Corda dinâmica

Já na 2ª Guerra Mundial, aconteceu um catalisador da inovação no mundo da escalada, com avanços em mosquetões e pitons.

No entanto, nada revolucionou a escalada tanto quanto a introdução de cordas de nylon, um material que Arnold Wexler, (EUA), concluiu em 1945, era superior a todos os outros materiais até então vistos para esta atividade. Em meados de 1953, o fabricante alemão de cordas Edelrid introduziu cordas com uma inovação ainda maior que resultou em itens extremamente duráveis ​​que não dobravam nem torciam – e o melhor de tudo, elas podiam lidar com quedas repetidas na parede.

A corda Edelrid, chamada de Kernmantle, tem um forte “núcleo” de náilon trançado (kern) envolto em uma camada resistente à abrasão (mantle ). Todas as cordas de escalada na atualidade usam o design kernmantle.

Hoje, as cordas de escalada são extremamente confiáveis. Existem mais de 100 cordas de escalada diferentes no mercado, todas de vários comprimentos, diâmetros e categorias. É importante entender como as cordas são classificadas antes de fazer uma compra, continue a leitura para entender um pouco sobre esse tema!

Corda de escalada dinâmica ou estática?

Esta é a nomenclatura e característica mais comum entre as cordas, com intuito de diferencia-las e talvez uma das mais importante para o escalador não se confundir.

Basicamente, cordas estáticas, como o nome mesmo demonstra, não se esticam, já cordas dinâmicas esticam um tanto. Cordas estáticas não são para escalar paredes, como as cordas estáticas não se esticam, os alpinistas utilizam em algumas situações como para transportar cargas em grandes paredes ou para fixar linhas em novas rotas. As cordas estáticas podem ser usadas para rapel, operações táticas, segurança industrial, nunca para situações com riscos de queda, ou seja, nunca para guiar uma via.

As vantagens “elásticas” de uma corda dinâmica são o que tornam a queda na escalada segura, pois, com o estiramento da corda ela é amortecida, as forças e tenção nos equipos, na cadeirinha e no alpinista diminuem, independente dos tipos de rocha.

Simples, dupla ou gêmea?

Outra característica importante que todos escalador precisa saber é se a sua corda é certificada como uma corda única (corda simples), uma corda dupla (meia corda) ou uma corda gêmea. Todas as cordas de escalada vêm com uma pequena etiqueta, colocada em cada ponta, que informa a certificação da corda (certificado pela UIAA – Union Internationale des Associations d’Alpinisme, ou em português: União Internacional das Associações de Alpinismo – considera o uso da corda aprovado ).

Nestas etiquetas, ou ainda na embalagem da corda, são definidos as seguintes identificações: Cordas únicas (simples) são identificadas com o número “1” dentro de um círculo, cordas duplas (ou meia corda) possuem “1/2” dentro de um círculo, cordas gêmeas têm um “8” (pode ser visualizado como um OO ou ∞) também dentro de um círculo.

Corda simples

Corda única

Corda simples, são cordas certificadas para serem usadas como uma única corda preso a cada peça de proteção – são as cordas mais comuns usadas na escalada. Normalmente, as cordas individuais têm diâmetros de 9,2 a 10,2 mm, mas existem cordas únicas no mercado com espessura comuns de 8,9 mm até 11 mm. Podemos utilizar a corda única para escalada esportiva e também em vias difíceis, com várias enfiadas.

Corda dupla

As cordas duplas, também chamadas de meia corda, são duas cordas que devem ser usadas juntas, mas com cada corda em um ponto fixo da via, de forma alternada, para dividir o impacto nestes pontos – às vezes são usadas em escaladas tradicionais que têm proteção em zigue-zague, onde uma única corda criaria muito arrasto, em alguns casos é utilizada também nas escaladas de gelo e onde você precisa de duas cordas para rapel. Essas cordas têm tipicamente 8 a 9 mm de espessura.

Corda gêmea

As cordas gêmeas são duas cordas presas juntas em cada peça de proteção – são as mais leves e finas de todos os modelos citados, com até 7,5 mm de diâmetro.

Importante é cunca confundir estas certificações e características: por exemplo o uso de uma corda gêmea como uma única corda pode resultar em acidentes. As cordas individuais, corda simples, são ideais para a maioria dos escaladores e escaladas.

Diâmetro da corda

Com o avanço tecnológico, as cordas estão ficando mais finas, 20 anos atrás, quase todas as cordas tinham 11 mm ou mais de diâmetro. Agora, a maioria das cordas individuais tem entre 9 e 10 mm. Afinando as cordas sem sacrificar sua força, os fabricantes aprimoraram as tecnologias de tecelagem.

As cordas mais finas são mais leves, o que significa menos peso para trekking e para sua guiada ao longo da via. Porém, se você pratica mais top-hope, ou guiadas e caminhadas menores, o peso não precisa ser uma preocupação, ou pelo menos deve ser uma preocupação menor à você, opte então em usar uma corda mais grossa (entre 10 e 10,5 mm por exemplo), porque elas duram mais que as cordas com diâmetros menores.

Corda de escalada

De modo geral, para guiadas em escaladas esportivas, cordas na faixa de 9,6 a 9,9 mm são uma aposta contundente. Uma constatação que também é bom de se pensar, é que as cordas mais finas podem ser um pouco mais difíceis de segurar por mãos inexperientes, para algumas pessoas por exemplo elas podem ser mais difíceis de amarrar e ainda resultar em rapel mais rápido e com menos controle. Algumas pessoas afirmam que cordas entre 9,2 e 9,5 mm são mais adequados para escaladores ou pouco mais experientes.

Outro ponto a ser observado é que nada desgasta mais o corpo de uma corda como escalada esportiva: o abuso de ficar pendurado e cair em um projeto de longo prazo pode danificar sua estrutura, pode ser até questão de dias, dependendo da intensidade da prática.

Uma dica é que se você é um escalador esportivo que gosta de malhar projetos, considere usar duas cordas de dois diâmetros diferentes por exemplo. Uma corda seria o seu “item de trabalho”: mais grosso e mais durável, cerca de 9,8 mm. A segunda corda seria ultraleve, entre 9,1 e 9,4 mm e reservada para desempenho, onde cada grama de peso conta muito.

Basicamente, o diâmetro é apenas um elemento que contribui para a durabilidade de uma corda. Mas existem cordas de 9,2 mm no mercado que superaram e sobreviveram a cordas muito mais grossas devido à fabricação de maior qualidade.

Outra consideração importante é o seu equipamento de segurança. Saiba com qual faixa de diâmetros de corda seu “equipo” de segurança está aprovado para trabalhar e não utilize cordas fora desses parâmetros.

Considere também o seu próprio peso e etc.

Comprimento da corda para escalada

Como citamos, as cordas para escalada estão ficando mais finas e elas também estão ficando mais longas. Cordas de cinquenta metros era um padrão há vinte anos atrás. Agora, as cordas de 60 e 70 metros são mais comuns, alguns escaladores estão optando até por cordas de 80m ou mais, para enfrentar linhas longas de escalada na parede.

Se você estiver subindo em uma linha de enfiada única, o comprimento das vias da parede determinarão quanto sua corda deve medir. Se as vias tiverem 25 metros de altura por exemplo, uma corda de 60 metros tem a altura longa o suficiente para você subir e ser abaixado.

Muitos acidentes na escalada ocorrem todos os anos quando escaladores descem das vias em cordas curtas demais para levá-los de volta ao chão, basicamente o segurador não está prestando atenção e o fim da corda desliza por suas mãos e o escalador vai ao chão. Sempre dê um nó na outra extremidade da corda, para evitar esse tipo de acidente.

Cortar a corda

Quando o capa ou alma da sua corda se desgastar em uma das extremidades, você não precisa necessariamente comprar uma corda nova, você pode simplesmente cortar a corda acima da área danificada (que normalmente aparece a 3 ou 4 metros na extremidade da corda) e continuar usando o equipamento. Claro, sua corda de 60 metros ao cortar diminui seu tamanho para 50 metros e não é mais longa o suficiente para ser usada em uma via de 30 metros de altura, por exemplo.

Muito importante, mantenha um registro escrito de quanto tempo sua corda dura após cada corte, para que você saiba seu comprimento aproximado e seja sempre precavido ao escalar novas rotas, considere também adquirir uma corda mais longo, mesmo que você esteja escalando apenas vias de 30 metros de comprimento, uma corda de 70 metros pode ser um bom investimento, porque você tem 10 metros e pode cortar as pontas antes que sua corda torne-se muito curta.

E por fim, ao cortar sua corda, não esqueça de verificar a marcação do meio, o aconselhável é sempre manter a marcação de meio, com objetivos de evitar acidentes, obviamente, assim que você corta as pontas da corda, essas marcações se tornam menos exatas – uma situação potencialmente perigosa caso você corte apenas uma extremidade da corda.

Importante ainda: não utilizar marcadores para marcar o meio da sua corda. Um relatório feito pela UIAA demonstrou que o uso de qualquer tipo de caneta ou marcador para delimitar a corda resulta em uma diminuição de 50% na força!

Escolhendo a corda de escalada

Seguindo as considerações citadas acima, acredito que já temos alguns pontos relevantes da hora de decidir qual corda escolher e qual a melhor corda para o seu objetivo, de qualquer forma, aconselhamos sempre comprar cordas novas e verificar suas extremidades antes de adquiri-las.

Uma observação que pode ser relevante ainda, compre com ao menos 10m a mais do que o tamanho das vias que pretende fazer, isso trará mais segurança e sempre claro, ficar atento ao selo do UIAA e os valores padrões especificados pela instituição, que atestam que as especificações exigidas foram alcançadas para que os fabricantes e suas marcas fossem homologados.

Existem inúmeros tipos de rochas existentes ao nosso redor e nós como praticantes de esportes outdoor nos deparamos com frequência com diferentes características, continue lendo este post para conhecer os diferentes tipos de rochas que você irá se deparar em algum momento.

Na prática outdoor, o “diferentes tipos de rocha” é um assunto muito comum de ser ouvido principalmente entre escaladores, pois usufruem como ninguém destas superfícies rochosas, geralmente as opiniões se dividem entre as pessoas que preferem rochas mais abrasivas, aderentes, acidentadas, com diferentes durezas, menos cortantes, com agarras mais marcadas ou que exijam mais delicadeza e concentração na escalada.

Mas uma coisa é fato, a escalada em rocha fornece aos escaladores excelentes oportunidades do contato íntimo com esta superfície terrestre e acaba sendo inevitável que você se se familiarize mais com um tipo de rocha do que com outro, porém é interessante você conhecer pelo menos um pouco da diferença entre elas.

Veja abaixo os diferentes tipos de rocha no Brasil e no mundo, selecionei 6 tipos que você pode se deparar mais comumente nas diferentes superfícies cotidianas e em suas paisagens acidentadas, incluindo montanhas, planaltos, penhascos, torres, montes e etc.

Pico das Prateleiras (Itatiaia)

Tipos de rochas na escalada

Diferente de geólogos que estão focados em entender os tipos de rochas, estudando sua composição mineral a fundo, considerando os tipos de rochas magmáticas, ou os tipos de rochas sedimentares, rochas metamórficas e por aí vai, nos montanhistas e escaladores estamos preocupados primeiramente com as propriedades das rochas que interferem em nossa modalidade e desempenho.

Preocupação que inclui por exemplo, o formato em que as rochas fornecem ponto de apoio, a dureza das mesmas e a aderência, que por sua vez podem interferir em diferentes estilos e tipos de escalada.

Não teremos uma abordagem técnica nesta publicação, este tema você pode verificar com um geólogo, vou abordar aqui apenas alguns pontos de diferenciação que podem ser curiosos para grande parte dos praticantes de esportes outdoor.

Granito

O famoso Granito é um tipo de rocha ígnea, significa basicamente que é uma rocha formada quando o magma líquido resfria e endurece a superfície abaixo do solo, o mais lento resfriamento favorece a formação dos famosos cristais, muito amado pelos escaladores de granito.

A velocidade do resfriamento acaba por sua vez interferindo na ótima aderência desta rocha, gerando uma textura com cristais as vezes maiores e outras vezes muito pequenos.

A rocha Granito é realmente muito resistente a erosões, de modo geral muito dura e “grosseira”, esta dureza faz com que o granito forme grandes estruturas maciças, que são desgastadas com o tempo em montanhas e penhascos.

Escalada em Granito – Salinas/RJ (Foto: Ricardo Andrioli)

Exemplos de áreas de Escalada no Granito

Uma das mais famosas áreas de escalada norte americana, é em rocha Granito, o famoso Yosemite Valley. No Rio de Janeiro é muito comum a escalada no granito, assim como em São Bento do Sapucaí – São Paulo, no Marumbi e Anhangava (local ideal para iniciantes em granito) no Paraná, percorrendo ainda até a Paraíba na Pedra da Boca.

Arenito

Arenito é uma rocha sedimentar, assim como quase 75% de toda a superfície do nosso planeta, esta rocha envolve uma grande variedade de características. Basicamente, ela se forma com a degradação de outras partículas rochosas que são depositadas pela água ou vento na superfície terrestre, que por sua vez são comprimidas pelo peso sobreposto, “cimentada” pela água que corre vagarosamente através de suas partículas, soltando minerais que favorecem o endurecimento ao longo do tempo.

A rocha Arenito está por toda parte, como os encontrados em desertos, quando foi depositado por dunas de areia, podem ser encontrados quando depositados através de rios, ao longo de praias recuadas e também pântanos.

Podemos dizer que o tipo de rocha arenito é sim, mais frágil e em muitas vezes macio, este tipo de rocha ainda forma belas fraturas verticais com fragmentos excelentes para escaladores, porém com bem menos aderência em comparação a rocha Granito.

Escalador Hugo Cestari – Peralzinho – Paraná

Exemplos de Escalada no Arenito

Realmente o arenito pode ser encontrado em inúmeros lugares pelo Brasil, a rocha pode ser vista em muita qualidade e com características bem presentes na cidade de São Luis do Purunã no Paraná próximo a Curitiba, no Morro do Carmo em Santa Maria/RS ou até no famoso Spider Rock, com seu belo arenito em cor avermelhada, encontrado no Canyon de Chelly, lá no Parque Nacional do Arizona – EUA.

Setor de escalada em Arenito, próximo a Mauá da Serra, 298km de Curitiba/PR

Calcário

Cristiano Serafin na Serra do Cipó

Continuando a falar do tipo de rocha sedimentar, o Calcário esta incluso neste grupo, porém forma-se de forma diferente da rocha anterior, estas são formadas em antigos recifes de coral e de fragmentos de organismos vivos, são bem porosas, “macias” e consequentemente em muitos casos passível de erosão.

Provém então, um formato característico, que propicia uma experiência na escalada com variações de tipos de agarras, formando falésias salientes, lindas para uma escalada vertical e esportiva.

Tipos de Escalada no Calcário

Um famoso local e chamado de paraíso do Calcário fica no setor de escalada de Arcos em Minas Gerais, ainda em Minas Gerais encontramos a Serra do Cipó e a Lapinha e ainda o Shelf Road e o American Fork Canyon nos Estados Unidos.

Basalto

Voltando para a rocha ígnea, como vimos na rocha Granito, o Basalto é outra rocha muito encontrada na superfície de nosso planeta, porém abundante no fundo dos oceanos, já os cristais nesta formação são de granulação muito fina e é considerada uma rocha extremamente resistente e dura.

Entre os praticantes dos esportes ao ar livre, o basalto é conhecido por ser bem liso, diferente da rocha ígnea granito, aqui a formação contém pouca aderência. Alguns escaladores consideram a leitura das vias mais fáceis nessa formação, considerando que pode-se visualizar tranquilamente as agarras pelas quais seguir.

Escalada nos Basaltos da Armênia – Foto: Gabe Rogel

Exemplos de escalada no Basalto

No Rio Grande do Sul existe diversos locais para a escalada em rocha no basalto, por exemplo em Caxias do Sul na Gruta da 3 légua e na Santa Justina, seguindo mais para o litoral gaúcho, em Torres também é possível encontrar opções de Basalto, ainda pela América do Sul, mais especificamente no Chile, a escalada deste tipo de rocha fica no Valle de los Cóndores.

Quartzito

O Quartzito é um tipo de rocha metamórfica, composta pelo conhecido Quartzo (um dos minerais mais encontrados na terra), sua origem está atrelada com processos de metamorfose em muitos casos ocorridos pelas rochas sedimentares. Podendo-se dizer que a rocha Arenito, muitas vezes se transforma no quartzito.

É mais uma rocha com característica lisa e lajes bem sólidas, principalmente para a prática de escalada este tipo de característica pode ser instável para posicionamento, uma rocha mais uma vez sem aderência para as sapatilhas.

Carolina do Norte – EUA – Foto: Bryan Miller

Algumas de áreas de Escalada em Rocha Quartzito

Em Minas Gerais, um tradicional local para boulder em Quartzito está em Conceição do Mato Dentro, ainda em Minas Gerais, em São João del Rei na Serra do Lenheiro também é possível encontrar belas linhas para escalar. Em São Paulo este tipo de rocha é famoso para escalada no Pico do Jaraguá. Outro belo exemplo deste tipo de rocha para escalada fica em São Thomé das Letras com inúmeros boulder e diversas vias.

Conglomerado

Foto: Roniel Fonseca – Escalador: Rafael Artico – Corupá/SC

O tipo de rocha Conglomerado tem suas características bem peculiares, é uma rocha sedimentar, granulada, formada por fragmentos de outras rochas já existentes e arredondados, unidas e consolidadas por um tipo de cimento material natural.

Falando com percepção de escalador, o conglomerado mais parece que foi a união de pedregulhos com o auxilio de uma argamassa de cascalho.

Exemplos de áreas para Escalada em Conglomerado

O Conglomerado é mais um tipo de rocha que fornece uma escalada incrível, pode se encontrado por exemplo da Chapada da Diamantina na Bahia, até Corupá em Santa Catarina. Corupá por sua vez usa do Conglomerado para favorecer vias explosivas e também linhas severas e atléticas. Este tipo de rocha também pode ser encontrada no Rio Grande do Sul, mais especificamente em Caçapava do Sul, aproximadamente 260km da capital Porto Alegre.

Tipos de rocha resumo

Selecionei seis tipos de rochas que agradam de formas diferentes praticantes de esportes ao ar livre, mais especificamente escaladores, devido seu íntimo grau de relacionamento com as rochas.

Seja a rocha um Conglomerado, Arenito, Granito, Quartzito, Basalto ou Calcário, é interessante conhecer e apreciar cada uma delas, aprimorando seu desempenho na escalada e se adequando a cada superfície sem distinções, claro, sempre respeitando a parede.

A natureza rochosa fornece um mar de possibilidades e variações! Se você tiver algum outro tipo de rocha a agregar, ou alguma outra área de escalada nestes tipos de rocha, compartilhe a informação aqui nos comentários.

Foto de capa: Gabe Rogel

Existem diversos tipos de escalada e para esclarecer a diferença entre elas, detalhamos neste texto um pouco sobre as modalidades de escalada.

Veja a lista dos tipos de escalada para você colocar em prática e mais abaixo, o detalhamento de cada uma:

  • Escalada Esportiva
  • Escalada Tradicional
  • Big Wall
  • Escalada Livre
  • Boulder
  • Top-rope
  • Escalada Artificial
  • Free Solo
  • Escalada Olímpica
  • Escalada de Velocidade
  • Escalada de Dificuldade

As pessoas que estão iniciando nas práticas de escalada, podem fazer confusões sobre os tipos de escalada, montanhismo e até mesmo rapel e até alguns escaladores, ou montanhistas, podem ter alguma dificuldade em entender os diferentes tipos de escalada e suas termologias, incluindo, equipamentos, métodos e mais linguagem relacionada.

Tendo em vista esta confusão, montamos aqui uma simples listagem para você conhecer um pouco sobre o assunto e poder compartilhar com quem ainda tem dúvidas.

Escalada indoor
Escalada indoor

Escalada Esportiva

A escalada esportiva é o tipo de escalada de parede onde a pessoa segue por uma linha que já teve sua via equipada com grampos, pinos ou chapas, parafusadas tanto no ginásio como na rocha, no ato de subir o escalador protege-se utilizando seus equipamentos nestas proteções previamente instaladas.

O ginásio de escalada é um ótimo local para treinar a escalada esportiva antes de se jogar em aventuras na rocha.

São vias relativamente seguras, permitindo que o escalador visualize a via com mais facilidade, imponha uma rotina de treinos, com objetivo de escalar até o topo sem quedas e com a perfeição de movimentos.

Escalada Tradicional

Foto: Joshua Nerz

A escalada tradicional, também chamada de “Trad”, é o tipo de escalada clássico, utilizando o mais próximo dos formatos e estilos que eram utilizados até meados da década de 80, quando deu espaço para mais um formato, a escalada esportiva, mencionada anteriormente.

Em muitos casos na escalada tradicional, os escaladores sobem a rocha colocando suas próprias proteções, estas proteções são colocadas no ato da subida. Estas proteções são equipamentos móveis e temporários e são retirados após a subida do segundo escalador, ao contrário da escalada esportiva, que utiliza-se de proteções fixas da parede. Neste caso, ao retirar todas as proteções móveis, a rocha volta a estar no seu estado natural.

Também podemos enquadrar em tradicional um tipo de escalada conhecido como Big Wall, a dinâmica se assemelha, neste caso o escalador irá encarar o desafio em grandes paredes de rocha, 500m, 700m ou mais, podendo em alguns casos durar mais que um dia (neste caso o escalador dorme ancorado na parede) e exigir uma logística maior, inclusive de equipamentos e suprimentos.

Escalada Livre

Uma confusão acontece com o termo Escalada Livre, pois este termo nada tem a ver com as proteções utilizadas na parede, é apenas o ato de escalar utilizando os pés e as mãos para progredir em contato com a parede e confiar no seu próprio corpo, os tipos de escalada mencionados anteriormente (esportivo e tradicional) são escaladas em livre, que exigem, conforme o grau de dificuldade, algum conhecimento técnico, equilíbrio, força e um bom trabalho de concentração.

Muitas pessoas confundem escalada livre com Free Solo, se você continuar lendo este artigo você irá entender a diferença. De qualquer forma, a maioria esmagadora de escaladores está bem, com a escalada livre, utilizando de suas proteções e uma corda para segurança.

Boulder

A prática de Boulder é uma escalada mais simples que pode ser praticada tanto na rocha, ao ar livre, como na parede do ginásio.

Porém o termo simples, mencionado aqui, é no sentido dos equipamentos, pois o escalador irá utilizar apenas suas sapatilhas, o pó de magnésio e um crash pad (uma espécie de colchão que irá amortecer pequenas quedas), ou seja, no boulder não se faz necessário a utilização de corda, desta maneira as quedas são diretamente ao chão.

Boulder
Boulder

Desta forma as linhas de boulder são na sua grande maioria bem curtas e com movimentos mais densos e explosivos para se chegar ao topo da rocha ou da parede do ginásio.

Diferente das outras modalidades citadas anteriormente, onde o escalador necessita de um parceiro para dar a segurança, no boulder você pode escalar sozinho.

Muitos escaladores treinam o boulder para ganhar técnicas, força e movimentação do corpo, antes de migrar para outras modalidades, ou intercalando com elas, geralmente esse treino acontece em ginásios de escalada.

Top-rope

Top-rope basicamente é quando a corda vem de cima. Quando a corda já está previamente colocada em cima, um dos escaladores prende-se em uma das extremidades para escalar, quanto o outro prende-se na outra extremidade para fazer a segurança e o contra-peso, sem deixar folga de corda para minimizar ao máximo uma queda.

Como o escalador irá cair uma distancia muito curta, no top-rope ele poderá treinar vias mais difíceis com movimentos mais arriscados para o seu nível.

O top-rope pode ser praticado tanto na rocha como no ginásio, porém é muito comum nos ginásios pois é muito útil para iniciantes, mas também para aulas intermediárias ou ainda treinos específicos para escaladores avançados.

Escalada artificial em rocha

A escalada artificial em rocha e o termo utilizado em oposição a escalada livre, ou seja, para progredir em uma rocha, você não depende apenas das mãos e pés na parede, mas também precisa de equipamentos específicos e adequados para uma subida trabalhosa e complicada.

Como a utilização de equipamentos adequados se fazem necessário, em alguns casos escaladores se colocam a frente de paredes lisas, desta forma, utilizando muitas vezes seus equipamentos como “agarra”, já que neste caso a parede pode não conter uma agarra propriamente dita.

Ascensão com auxilio de equipamentos

Alguns escaladores utilizam dessa modalidade para abrir novas vias de baixo para cima, utilizando de Cliff, Pitons, Estribos, por exemplo.

Free solo

A escalada chamada de Free Solo é fácil de entender, (pelo menos como ela é feita), pois é apenas o escalador com sua sapatilha, magnésio e a rocha, nada de cordas ou outros equipamentos de proteção.

Neste caso o escalador pode subir paredes com muitos metros de altura, confiando apenas na sua força corporal, mental e logicamente, técnica e equilíbrio também o fazem se manter na parede, evitando uma possível queda, que neste caso pode ser falta.

Um exemplo desta modalidade e que ganhou fama, foi o documentário Free Solo, com o escalador Alex Honald, ganhador do Oscar de melhor documentário em 2019.

Free Solo – Trailer

Escalada Olímpica

Nas olimpíadas, a escalada esta dividida em três formatos, o objetivo aqui é mostrar as modalidades e não detalhar os critérios e regras em que os atletas são avaliados:

Escalada de Velocidade

A escalada de velocidade é basicamente, ganha quem chegar mais rápido até o final, são dois competidores por vez, escalando a mesma linha e ao mesmo tempo. Esta linha é exatamente o mesmo percurso em todos os campeonatos homologados.

Escalada de Dificuldade

2014 / CIO / RUTAR, UBALD – Olympic.org

Nas olimpíadas a escalada de dificuldade (Lead), são vias esportivas e com um alto grau de dificuldade, sempre com um percurso diferente a ser desvendado e vencido.

No Lead ou, em português, dificuldade, tem-se um via de alta dificuldade (em cada campeonato, e em cada fase do campeonato, é uma via diferente), em um muro de escalada alto, e ganha quem chegar mais longe. O tempo, neste caso, só conta como último critério de desempate.

Boulder

Exatamente como foi detalhado em alguns tópicos acima, porém nas olimpíadas o boulder não é feito em rocha e neste caso ele possui um determinado tempo para completar o trajeto.

Tópicos bônus

Rapel

Para pessoas totalmente leigas no assunto, é comum que elas se deparem com um escalador na rocha e grite “Olha lá uma pessoa fazendo rapel”, porém, o fato é que rapel nada mais é que apenas descer de uma parede utilizando a corda. Existem praticantes exclusivos de rapel, como existem escaladas que se fazem obrigatório a prática do rapel para descer após alcançar o topo da via.

Montanhismo

O tópico sobre montanhismo renderia uma matéria inteira, porém resumindo aqui neste tópico bônus, montanhismo é um esporte, profissão ou hobby de subir ou praticar atividades conectadas as montanhas, assim como a escalada.

Montanhismo é também confundido como alpinismo, termo utilizado para os Alpes, em particular para a Europa.

Montanhismo

Qual destes tipos de escalada você se identifica mais? Já escolheu um para se dedicar nos treinos? Conhece alguma outra modalidade ou ainda tem dúvidas com alguma outra nomenclatura? Deixe um comentário ou mande-nos uma sugestão!

Possivelmente, algum dia todos nós devemos passar por um momento em nossas vidas onde uma grande quantidade de tarefas serão demandadas de uma única vez e uma hora ou outra será enfrentada a dificuldade de concentração.

Confirmando este fato, a gente deve se perguntar: como se concentrar? Existe algum exercício de concentração? O dilema de como focar nos estudos, no trabalho ou no esporte, exige uma mudança de hábito e a realização de novas iniciativas. Então continue lendo este artigo e veja que existe um único hábito que poderá resolver de uma única vez sua dificuldade de concentração.

Quatro principais razões para a dificuldade de concentração

Antes de qualquer coisa, precisamos entender que existem inúmeros fatores que podem levar a falta de concentração, então mapeamos aqui os mais comuns, com o objetivo que você se identifique com eles mais facilmente. Seja você um atleta, um estudante, ou mais um trabalhador extremamente atarefado:

1. Stress:

Quase um padrão, o fator mais comum entre as pessoas para a dificuldade de concentração é o stress, basicamente, quanto mais atividades você está sendo demandado, em muitas vezes, mais stress você acumulará. A quantidade de atividades é um problema quando mal administrada, porém o ponto aqui é o quão estressado você se sente com elas, pois o alto nível de stress dificultará a concentração para efetuar qualquer uma destas atividades, criando um efeito dominó e uma grande bola de neve.

2. Multi obrigações:

Multi obrigações, ou o exagero de atividades a serem realizadas não é sinônimo de sucesso, com o passar dos anos, somos demandados a fazer o máximo de coisas possíveis no menor tempo possível, involuntariamente nós mesmos já tendemos a realizar atividades simultâneas, misturando duas ou mais atividades ao mesmo tempo, tendo em alguns casos a falsa ilusão de ser mais produtivo, seguindo aquele velho conceito do: tempo é dinheiro. Mas isso já é cientificamente comprovado que o exagero em assumir tarefas e obrigações podem levar a erros nos resultados das atividades e não fazem bem ao cérebro, que por sua vez, tende a encontrar mais dificuldade de concentração em longo prazo, já que está acostumado e estimulado a pular várias vezes entre demandas e tarefas, muitas vezes ininterruptos.

3. Questões físicas:

Um fator que pode parecer evidente para alguns, mas as vezes não tão claro para outros, são os problemas físicos e mentais, devido a lesões ou doenças e em muitas vezes provenientes pela falta de exercícios físicos, são fatores que podem subir e muito seus níveis em dificuldade de concentração. É preciso ter uma afinidade entre seu corpo e sua mente.

4. Ausência de desafios:

Talvez o fator para a dificuldade de concentração mais interessante até aqui, que de modo geral passa despercebido pela grande maioria, porém a carência de desafio em nossas vidas deixam nosso cotidiano um verdadeiro tédio. Pense pelo lado da sua rotina, as vezes sair da sua zona de conforto pode ser difícil, mas não podemos deixar de negar que em um certo momento, ao receber uma atividade nova, seu nível de concentração para ela irá aumentar. Basicamente, se vivemos no piloto automático, dificilmente sua mente será estimulada a novas atenções, pois já estará acostumada e programada para a rotina e em algum momento, perderá a atenção total nas ações esperadas.

Um remédio para concentração

Foto: Shutterstock

Alguns estudos e profissionais já indicaram inúmeros fatores para os ganhos em concentração, porém muitos deles exigem diversas iniciativas e mudanças em paralelo. E se fosse possível com apenas uma atividade conseguirmos resolver os quatro tópicos anteriores? Sim, isso é possível, não é exatamente um remédio, mas sim, uma prática que pode ampliar os níveis de concentração.

O nome deste remédio é a prática da escalada. Para quem já é do meio do montanhismo e da escalada já sabe, que para a prática da escalada você precisa ter a capacidade de se concentrar e abstrair diversos fatores que lhe perturbam, controlando seus pensamentos e também hábitos, principalmente focando no momento presente, de forma completa e por inteiro.

A escalada para ganhos de concentração na rotina

Considerando a escalada como sendo basicamente a prática esportiva de subir uma parede ou uma rocha já conseguimos resolver o tópico 3 e 4 listados acima. As questões físicas obviamente a prática de um esporte é totalmente indicada, porém na prática da escalada a “Ausência de desafios” ficará para trás, na escalada, tanto em um ginásio como em uma rocha ao ar livre, seu cérebro será comummente estimulado para resolver questões que o fortificam para seguir até o próximo movimento.

Foto: Pixabay

No momento da escalada, o movimento que está a sua frente no ato de subir é o único que deve chamar sua atenção naquele momento, caso contrário a subida não será realizada. O desempenho para subir os diferentes níveis de dificuldade de uma parede só ocorre quando você se concentra em sua ação e no seu conhecimento para aquele momento em específico.

O praticante da escalada, seja ela por hobby ou como um atleta profissional, necessitam de um trabalho de foco, precisam da capacidade em controlar sua atenção, bem como equilíbrio, técnica e força. Uma maneira que escaladores utilizam para os ganhos de concentração na prática do esporte e com o uso de ações pré-treino, como a visualização por inteiro do desafio que tem pela frente, o controle da respiração e afirmações mentais. São alguns dos gatilhos e exercícios que a prática deste esporte em muitas vezes pode acontecer involuntariamente no hábito de um escalador.

Mas ainda restam os tópicos 1 e 2 mencionados anteriormente. O stress por sua vez, pode ser combatido de inúmeras formas na prática da escalada, um que me chama muito atenção é o contato com a natureza, o escalador pode estar presente em locais novos, com paisagens deslumbrantes. E mesmo que você opte pela escalada em ginásios, ainda sim é possível combater o stress no convívio com uma comunidade que sempre está disposta a ajudar e que precisa se ajudar, a escalada precisa ser realizada em muitas vezes com um parceiro, criando assim uma relação social muito forte. A prática de exercícios físicos é comprovadamente benéfica e trabalha para redução stress, assim como, depressão e outros fatores mentais.

E por fim, a prática da escalada irá permear as barreiras que a rotina e as multi obrigações estão colocadas, conforme desenvolvemos o gosto pela prática da escalada, ganhamos níveis maiores de concentração e precisamos trabalhar melhor com o que temos, tendo em vista uma pessoa com inúmeras tarefas, desta forma teremos que fazer uma espécie de detox das nossas prioridades, conseguiremos focar realmente no que nos trás valor e tirar da nossa rotina o que está trazendo desgaste para a dificuldade de concentração.

A concentração para ganhos de eficiência na escalada

O que percebemos aqui e que ficou claro, é que a escalada nos trás ganhos e combate nossa dificuldade de concentração em atividade rotineiras, tais como trabalhar ou estudar. Porém a concentração deve ser constantemente trabalhada para melhorar ainda mais os níveis e ganhos no esporte em questão. Existem vários exercícios que ajudam você a aperfeiçoar e a desenvolver suas habilidades mentais, para crescer cada vez mais neste esporte que exige tanto dos bloqueios mentais para uma concentração plena na prática.

Além de exercícios e práticas para escaladores, que ainda listaremos neste blog, existe um livro chamado “O caminho do guerreiro da rocha” escrito por Arno Ilgner, eu mesmo li e posso confirmar que a abordagem psicológica do livro fazem dele uma obra para vivenciar dentro e fora da escalada.

Conclusão

Com a rotina de pressões que enfrentamos diariamente por diversos fatores externos e internos, fica inegável dizer que a dificuldade de concentração é quase que habitual para boa parte das pessoas, porém a prática da escalada pode ser fundamental para resolver todos os (ou os principais) fatores que levam para essa deficiência.

Se você já é escalador, experimente analisar o quanto a escalada mudou a sua forma de agir diante das ações rotineiras, analise o antes e o depois, veja como você se comportava no seu dia a dia antes da escalada e quais foram os ganhos de concentração que conquistou. Se você ainda não é escalador, vale a pena dar essa chance, a introdução na comunidade da escalada é muito simples e de fácil acesso tanto em centros urbanos como em regiões afastadas. Essa é uma forma simples que pode melhorar e alavancar os níveis de concentração para sua rotina aliada a prática esportiva.